Esta semana, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) respondeu perguntas feitas pelos nossos seguidores nas redes sociais (assista ao vídeo). É claro que o assunto que ganhou protagonismo foi a pandemia causada pelo coronavírus em todo o país. De acordo com o ex-ministro, foram recebidas mais de 1 mil perguntas.
“Foram mais de 1 mil perguntas, o que prova a falta que faz uma campanha de comunicação. As dúvidas são todas pertinentes. Recebi dúvidas sobre as vacinas, efeitos colaterais, uso de aspirina. Está faltando informação para todo mundo. O importante é usar máscara, lavar as mãos, manter distância segura de outras pessoas, procurar não aglomerar desnecessariamente. O sistema está no limite, é preciso se proteger”, enfatizou Mandetta.
“A vacina vai vir devagar, mas vai chegar. A gente vai ganhar ritmo no segundo semestre. A gente vai conseguir sair dessa juntos. Fé e ciência, sempre”, acrescentou o ex-ministro.
Qual é o intervalo máximo entre as duas doses da vacina do Butantã?
Resposta: Pergunta muito comum: intervalo entre as doses. A do Butantã, Coronavac, precisa de 30 dias. Esse é o teste que já foi feito. A gente está esperando saber se pode com 45, 50, 60 dias. Mas ainda não tem estudo.
Quem está vacinado pode transmitir o vírus?
Resposta: A vacina não é garantia de não pegar a doença. Ela diminui bastante a chance, até 50% a da Butantã e 70% a outra. Você pode pegar forma leve, não vai pegar grave. Mas você pode transmitir.
Quando as nossas vidas voltarão ao normal?
Resposta: Nossas vidas vão voltar ao normal quando o mundo voltar ao normal. Quando a gente conseguir vacinar a África, Ásia, tudo. Isso eu acho que a humanidade vai levar esse ano e mais o ano que vem. Mas o Brasil, até o final do ano.
Quantos dias após a segunda dose estarei, de fato, imunizada?
Resposta: Quando a gente toma a vacina, aumenta o anticorpo. Quando a gente toma a segunda dose da vacina, aumenta um pouco mais. Normalmente, entre duas e três semanas após a segunda dose é o máximo de anticorpo que você vai produzir.
Acha que ainda pode surgir uma terceira onda do coronavírus no Brasil?
Resposta: Essa história de onda é só período que acelera e desacelera. É a mesma doença. Essa que estão chamando de segunda onda pode diminuir e aparecer a terceira. Pode diminuir e pode aparecer a quarta. A gente só termina esse ciclo quando todo mundo tiver anticorpo.
Qual é a melhor vacina?
Resposta: Toda vacina tem seu risco e seu benefício. Mas no momento atual a melhor é a que tiver. Hoje, temos duas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): a do Butantã e da Fiocruz. Daqui a pouco chega a Pfizer que está marcando muito bem. Gosto muito dela.
Acha que a vacinação vai acelerar a partir de agora?
Resposta: O ritmo de produção está no máximo no Butantã. E a Fiocruz vai começar a entregar mais rápido a partir de agora. Ali na frente entra Pfizer e entra Johnson. Eu espero que no segundo semestre a gente consiga vacinar todo mundo.
A vacinação da H1N1 começa dia 12 de abril, qual é o intervalo entre esta vacina e a do Covid-19?
Resposta: De 15 a 30 dias. É importante dar esse intervalo para preservar o sistema imunológico.
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